terça-feira, 12 de março de 2013

A mão que doa nem ao pé retorna


Torneando sonhos a doação engana
À expectativa disfarça e a maldade
Prevalece
Inaudíveis os sons dos sussurros almados
Desarmados em desacordo com a epidemia vigente
Esse contentar, não contente
No vazio que entorna, se compraz na indigna
Fidelidade
Do sonho desconcreto
Do desejo inacabado
A liberdade então profunda assusta
Nem tanto pelo que resmunga
Mas pelo tanto do que escarnece
Vislumbra rubra
A certeza do garantido
Mofado com ideologias infundadas
Adestrado tal quão cão enjeitado
Temeroso dela, dum mergulho profundo
No inabitável, no aturdido
Trapaceiro tortuoso
Que de tão simples dubitável:
A morte.  
danapestano
11/01/2013

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